domingo, 12 de outubro de 2008

História do Jeans




A palavra jeans vem de Genes, o nome em francês da cidade de Gênova, na Itália, onde o tecido grosso de algodão foi criado em 1576 e usado na confecção das calças dos marinheiros. Porém, só se popularizou pelas mãos do comerciante da Baviera (hoje Alemanha) Levi Strauss, que durante a década de 1850, época da corrida do ouro na América, parte para oeste dos Estados Unidos, onde vende ferramentas para mineração e a lona, que era usada na cobertura de barracas. E foi lá que ele confeccionou a primeira calça desse tecido que, por ser uma roupa prática, durável e resistente para enfrentar o trabalho pesado das minas, foi adotada pelos trabalhadores.
Anos depois, a lona foi substituída pelo brim azul (índigo), o denim, que ganhou reforço de metal nos bolsos - para evitar que se rasgassem, devido ao peso colocado neles - e estava criada uma das peças mais populares e desejadas em todo o mundo: a calça jeans, patenteada em 1873 por Levi Strauss e o alfaiate Jacob Daves.Adotada inicialmente como roupa de trabalho e depois pelos caubóis, o jeans entra definitivamente no guarda roupa a partir da década de 40 do século XX, quando a moda passa a ter uma identidade. Nesse momento, começa o conceito de tribos e a juventude começa a adquirir maneiras próprias de se vestir.
Rebeldia na tela grande:
Na década de 50, o jeans vira sinônimo de rebeldia e sensualidade. Ídolos como Marlon Brando, James Dean, Elvis Presley e Marilyn Monroe, entre outros, usam jeans e difundem o estilo entre os jovens, que agora, com a calça jeans de barra virada ou a calça cigarrete, para as meninas.
Contra o sistema: Na década de 60, o movimento negro e as manifestações estudantis ganham força em todo o mundo. O jeans é uniforme e bandeira de contestação, um símbolo contra o sistema. No leste europeu é símbolo da resistência ao regime comunista. O sentimento de rebeldia e contestação da década de 60 entra pelos anos 70 representado por dois movimentos. Nos Estados Unidos com os hippies e na Inglaterra com os punks. No War: A juventude americana marcha contra a guerra do Vietnã e prega uma forma de vida mais simples e libertária. Eram os hippies, que encontram no jeans um tecido unissex e de baixo custo. As calças ganham barras largas - pata de elefante ou boca de sino - e aplicações de flores ou patchwork (retalhos). O look envelhecido e desbotado era conseguido pelo uso constante, o que forçou, algum tempo depois, a criação de lavanderias industriais que através de processos químicos, produziam instantaneamente, o desejado aspecto delavée ou desbotado.
No future:
Em Londres, jovens estudantes desempregados da periferia, manifestavam sua insatisfação com a sociedade através de seu visual agressivo. Os jeans eram rasgados e tinham aplicações de metal como tachas, correntes, rebites e traziam símbolos transgressores. Era o nascimento do movimento punk. Ainda na década de 70, o jeans sobe às passarelas pelas mãos do estilista Calvin Klein.
A Tendência é jeans: Na década de 80 o jeans vira grife. As grandes etiquetas pelo lado de fora das roupas traziam a assinatura: Fiorucci, Staroup, Dijon, Ustop e Soft Machine, entre outras. O jeans conquistava os guarda-roupas. O tecido de algodão ganhou um novo ingrediente: o fio de elastano e, justinhos, eles acompanharam os collants coloridos. As lavagens são as mais diversas: delaveés, manchados, riscados, aplicando-se também, todo tipo de bordados e acessórios metalizados.A partir dos anos 90, a moda é democrática. "Quase tudo está na moda" e o jeans, em todas as cores, é sinônimo de praticidade, modernidade e juventude. Novas modelagens proporcionam maior conforto ou sensualidade. Cria-se o "jeans cirúrgico" que promete o bumbum perfeito. Descobertas na área têxtil garantem novas fibras, materiais, lavagens e maciez. O mundo reciclável e o jeans, como reflexo da sociedade, também. De democrático, libertário, contestador, rebelde e ecológico, agora ele também é artigo de luxo: o jeans Premium.É a época da busca por identidade e individualidade, customização e experimentação.Não importa mais a tribo, a cor, o sexo, a classe social ou qual é a tendência
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Ele é onipresente e o mundo todo veste jeans!

2 comentários:

cinco dez hot disse...

Nossa amor cabreirissimo, parabens pela pesquisa e tal... demais!!!
Gostei muito, em muito breve brechó Double Baconnnnnn
é nois lindona eu te amo muito

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.